A apresentadora e humorista Dani Calabresa diz aos seguidores que está viciada no "Big Brother Brasil" da Globo (14/02/11).
(fonte: https://celebridades.uol.com.br/album/twitter-14022011_album.jhtm?abrefoto=16 )
A apresentadora e humorista Dani Calabresa diz aos seguidores que está viciada no "Big Brother Brasil" da Globo (14/02/11).
(fonte: https://celebridades.uol.com.br/album/twitter-14022011_album.jhtm?abrefoto=16 )
G: Por que ‘Calabresa’?
Dani: "Calabresa" é um apelido que eu ganhei de um amigo que era monitor, porque eu sou de São Paulo e sou de família italiana, ou seja, tenho um sotaque engraçado! (risos) Aí, quando comecei a trabalhar como monitora infantil, as crianças começaram a me chamar de Tia Calabresa, aí pegou. Voltei para São Paulo e meu amigos começaram a me chamar de Dani Calabresa, e ficou divertido. Eu gostei. É o nome que "me" escolheu (risos), porque meu nome artístico é meu próprio nome, Daniella Giusti.
G: Há algum tempo, era praticamente raro encontrar mulher no humor. Mas, hoje em dia, você e outras artistas mudaram bastante essa realidade. Existe diferença entre o humor masculino e o feminino?
D: Eu acho que o meu humor é parecido com o humor masculino. Eu falo palavrão, eu sempre andei com os meninos, sou bem moleca, serelepe. Tem mulheres que têm vergonha de fazer comédia e de se expor ao ridículo, mas também tem uma mulherada "mais louca" e autêntica que se joga! Estão aí Katiuscia Canoro, Talita Werneck, Nany People, Evandro Santo... (risos)
G: Você é formada em publicidade. O humor a influenciou na escolha do curso ou o curso a influenciou a desenvolver o humor?
D: Eu sempre gostei de comédia e comecei a fazer teatro com 5 anos de idade. Então eu sempre gostei de criar, interpretar e desenhar. Eu amo a Disney. Meu sonho era ser desenhista da Disney! Aí eu me interessei por publicidade e propaganda, mas não aprendi muita coisa na faculdade, não (risos). Graças a Deus, eu nunca parei de fazer teatro. Sempre acreditei e lutei muito.
G: Nosso público admira muito o seu trabalho. Como é a sua relação com o público gay?
D: Eu AMO as "bicha"!!! (risos). Meu amigo Fabio Rabin (ele é hétero, e acho que não vai mostrar o peru aqui tão cedo) (risos) me chama de Madonna da Mooca, porque eu tenho um monte de amigos gays. Admiro muito o alto astral dos meus amigos gays, que amam dançar, malhar e estão sempre me alegrando, me apoiando...Eu sou praticamente um travesti. Madonna, maquiagem, Cher, purpurina 'nos' pubianos e pronto! 'vamos quebrá a buatchy'!!!! (risos).
G: Sua imagem é sempre atrelada ao humor e à comédia. Quando Dani fala sério?
D: Eu não consigo ficar séria por muito tempo, mas eu fico séria quando preciso ser responsável.
G: Você é casada com o também apresentador de tv e humorista, Marcelo Adnet, e provavelmente vocês têm projetos de construir uma família. Se um dia você soubesse que tem um filho gay, qual você acredita que seria sua reação?
D: Ué, gente, vô encher a banheira da Barbie com vodka e vou brincar com ele!!! O ser humano tem uma única obrigação: SER FELIZ! (só não vou emprestar minhas melissas) (risos).
G: O Furo MTV, programa de tv que você apresenta com o Bento Ribeiro, é um dos sucessos da atualidade na MTV. Em alguns programas, podemos ver os erros de gravação, e em muito deles vocês precisam regravar a cena por não conseguirem segurar o riso. Qual o limite entre trabalho e diversão? É mais freqüente se completarem, ou um atrapalhar o outro?
D: O Furo é um presente na minha vida. Amo trabalhar com o Bento Ribeiro. A gente se dá muito bem e parece que somos amigos desde criança! Eu choro de rir com ele e o mais legal de tudo é que essa nossa química faz com que o programa seja espontâneo e despretensioso. Somos bobocas, crianças, assumimos nossas goiabices e nossos erros, e as pessoas de casa se identificam e se divertem, Graças a Deus! O Furo nem parece trabalho! Pra dar certo, a gravação tem que ser divertida.
G: Você trabalha na televisão desde 2007. O que mudou no seu jeito de fazer humor desde a estréia até agora?
D: Cada trabalho pede uma postura diferente. No Furo MTV, eu sou bem agitada e "espoleta", no Comédia MTV eu interpreto várias personagens e no teatro, fazendo stand up comedy, eu sou uma combinação desses trabalhos. Ás vezes, eu improviso textos, ás vezes arrisco imitações e depende muito da platéia também, quando a galera tá receptiva eu me solto e "enlouqueço" no palco!(risos) Amo fazer comédia!
G: Atualmente, o stand up comedy está em alta e a televisão parece absorver esse novo viés do humor, com vários programas e novos humoristas. Você acha que a massificação, que talvez seja feita pela tv, pode esgotar essa vertente?
D: Eu não acho que esgota, não. Pode até surgir muita gente querendo stand up, achando que é um "atalho" para trabalhar na tv, mas se a pessoa não for talentosa, nem se dedicar, ela não chega a lugar algum. Mas, ao mesmo tempo, tem tanta gente criativa e engraçada surgindo, tem tantas em bares com o próprio texto. Isso é vida nova para a comédia na televisão.
G: Sua experiência maior na televisão é na MTV. Como é o seu processo de criação dentro da emissora? Você tem liberdade para fazer o que imagina ou há algum direcionamento sobre o que irá ao ar?
D: Tenho muita liberdade na MTV. No ano passado, escrevi um roteiro pro programa Furfles com meu amigo comediante Bruno Motta e eu arrisquei uma imitação de Luciana Gimenez, aí rolou legal, eu me empolguei e criei esquetes para imitar a Sonia Abrão, a Siri,ex-bbb, e a Daniela Albuquerque. Eu não sou imitadora, mas testava essas personagens para os maquiadores da MTV e, quando eles gostavam, eu pedia para entrar no roteiro do programa. E isso é ótimo! Improviso brincadeiras durante a gravação e a equipe adora quando agente contribui.
G: O fato de ser casada com o Marcelo Adnet gera alguma comparação? Como você encara isso?
D: Se rola comparação, eu não sei. O Adnet é super admirado porque, além de ser um ótimo ator comediante, ele é um excelente imitador, cantor, apresentador. E é lindo!!! (risos) E eu tenho um público que me acompanha de trabalhos anteriores à MTV. Então nós dois estamos ralando aí, fazendo comédia há um bom tempo e foi uma coincidência maravilhosa a MTV contratar a gente no mesmo ano. É uma delícia contracenar com o Adnet, principalmente quando tem cena de beijo e mão na bunda!
G: Ser uma pessoa conhecida faz com que você seja formadora de opinião. O que você acha sobre a homofobia?
D: Preconceito, ignorância.
G: Se você fosse travesti, qual seria seu nome de guerra?
D: Se eu fosse um travesti, iria caprichar mais no nome, tá!(risos) Mas o primeiro que me veio à cabeça foi "Rachilda Cintilante". Se bem que, Dani Calabresa combinaria perfeitamente (risos).
G: Se você fosse uma política, o que faria pela comunidade LGBT?
D: Mudaria a cor do farol para rosa, botaria dark room nos shoppings center e mandaria construir duas bolas embaixo da Torre de Pisa (risos).
G: Geralmente, trejeitos ou gírias do mundo LGBT são utilizados na composição de algum personagem. Você já trouxe alguns desses elementos para suas composições? E, no dia-a-dia, você usa alguma dessas expressões?
D: Não, no meu dia-a-dia eu raramente "aquendo a neca" ou "faço a louca"! (risos) Nem "faço xuca no parque aquático" (risos).
G: Soubemos que você gosta das divas Cher e Madonna. Onde você costuma ouví-las? Em casa ou se joga na pista?
D: Ouço em casa, requebrando pelada no banho (não tentem imaginar, senão vocês podem passar mal) (risos) e me jogo nas pistas! Amo ir na Trash 80, porque lá sempre toca Madonna, Cher, Britney e a galera dança muuuuuito!
G: Você curte balada gay?
D: As baladas gays são as MELHORES! Pra dançar, se "roçar" no balcão, enlouquecer e lavar a alma.
G: Deixe uma mensagem para os leitores da G.
D: Queridos leitores "delicinhas”, continuem fervendo com segurança (com segurança, salva vidas, guardas etc...) e sejam felizes sempre! Um beijo especial para os meus amigos gays que eu AMO tanto: Luiz Claudio, Ale Xupeta, Fagner, Vinicius, Ronaldo, Robson, Murilo, Darwin, Sidney, Ben, Bruno, Will e todos os outros que eu esqueci, mas que alegram minha vida!!!!!!!!!!
(fonte: www.danimarcelolf.blogspot.com - revista G Magazine)
O humor está na moda e Marcelo Adnet parece ser a Gisele Bundchen do segmento. Ok, ok… Menos. Mas o cara está em alta. Disputado a tapas por canais abertos, estrela de campanhas publicitárias, apresentador, redator e botafoguense, Adnet fala sobre limites, galãs e manias, na seção “10 Perguntas Para” de A Vida de Solteiro.
1) Da faculdade de jornalismo a um dos mais badalados humoristas brasileiros. Qual foi o pontapé inicial? Quando você se descobriu engraçado? A família aceitou na boa quando você informou que ia viver de humor?
Nunca pensei em fazer teatro. Estava na faculdade, quando recebi um convite do Fernando Caruso pra fazer o Z.É. – Zenas Emprovisadas. Isto faz 8 anos. Desde então estamos em cartaz aqui no Rio. Minha mãe é figurinista, meu pai é músico, sempre me deram amor e aceitaram minhas decisões.
2) Depois de receber várias propostas de outras emissoras, você recentemente renovou, por pelo menos mais um ano, com a MTV. Você acha que seu tipo de humor pode ser prejudicado pelas limitações criativas da TV aberta?
Acho que sim, mas só vou descobrir quando (e se) for pra TV aberta. Preciso de liberdade de criação e gosto de improvisar.
3) Quando formulamos essa pergunta, pulou um pop up avisando que acabávamos de ganhar um Chevette 84 por sermos a milionésima pessoa a fazê-la. Então… Como é o dia a dia de um casal de humoristas (Pra quem viveu em Marte no último ano e não sabe, Adnet é casado com a humorista Dani Calabresa). A gente imagina a seguinte rotina: “O que é o que é ? Começa com M termina com anteiga e você vai me passar agora?” É mais ou menos assim?
Hahaha! Não, nem é. A gente ri muito. Vendo TV e suas porcarias, principalmente. Vamos a cinema, restaurante, parques e estamos quase sempre de bom humor. Mas quer saber? O mau humor é fundamental. Pra equilibrar, entende?
4) Qual sua a opinião sobre o “humor do constrangimento” praticado particularmente pelo Pânico e CQC?
Pode arrancar gargalhadas, mas pode ser incoveniente. É muito difícil manter o bom senso, saber se a pessoa vai ou não se ofender. Eu acho que mandaria mal neste tipo de trabalho.
5) Alguns atores, de forma até aborrecida, alegam que o Stand Up não é teatro. Como você define o formato? Essa polêmica é realmente relevante?
Esta polêmica não é nem um pouco relevante. Para quem tem tempo sobrando pode ser muito relevante. Mas pô, galera! O pessoal enche o teatro e ri. Qual o problema?
6) Essa já foi feita muitas vezes, mas parece que ninguém chegou a um consenso. Qual o limite do humor? Onde se deve perder a piada em detrimento ao politicamente correto? Você curte algum dos seriados ou desenhos que ultrapassam esse tipo de limite?
Curto muito o “Family Guy” ou “Família da Pesada”. Mas acho que tem que ser exercitado o limite do brasileiro. As pessoas precisam aceitar mais as piadas, brincadeiras e não vestir tanto a carapuça. Para isto tudo existe o gosto. Eu pego pesado, mas no que eu acredito. O meu limite eu que dou, não os parâmetros da sociedade. E talvez esse seja meu segredo. Brinco com meus amigos que tenho um careta dentro de mim. Ou seja, sou louco, penso barbaridades, mas mora um conservador de camisa social em mim que me barra de certas coisas. Este é o meu bom senso. E nenhum bom senso é unânime.
7) Humoristas vêm ganhando cada vez mais espaço nas grades de programação e parecem até ter tomado o lugar dos galãs nas campanhas publicitárias. Ao que você atribui esse fenômeno?
Perdeu, playboy! Hahaaa! Estamos cada vez mais iguais. A internet nos nivela. O galã é de mentira, de plástico. Queremos pessoas de verdade, que sentem o que a gente sente e falem sobre a nossa realidade.
8 ) Além do Botafogo, o que tira seu humor?
Odeio esperar, odeio acordar cedo, perder o vôo, atrasar o vôo, acabar a bateria do celular, gente preconceituosa demais, caretice demais, loucura demais, acho que eu sou médio…
9) Das esquisitas manias da adolescência, sobraram algumas?
Elas se renovam, sempre, as manias. Mas começo a notar padrões. Gosto de aprender línguas raras – papiamentu é a do momento – de estudar a fundo um grande acontecimento histórico – Guerra da Bósnia – e de músicas estranhas e marginais.
10) Aproveita que a Dani não tá olhando e diz pra gente se você sente falta de alguma coisa da vida de solteiro.
A Dani ta olhando…
Спасибо за интервю
VALEU PELO RUSSO E PELA ENTREVISTA
(fonte: www.avidadesolteiro.com.br)
Fotos das filmagens de "Cilada.com", participação de Dani Calabresa, com estreia prevista para Abril de 2011.
O primeiro projeto de Stand up Comedy de Anápolis, com Fábio Rabin e Dani Calabresa. Dia 16 de janeiro no Teatro Municipal de Anápolis, em duas apresentações. Prenda o riso se puder!
Data: 16 de janeiro. Domingo.
Hora: 20h30 e 21h30.
Local: Teatro Municipal de Anápolis - Avenida Brasil, 200 S Central - Anápolis
Pontos de venda:
Outras informações:
(Fonte: www.goiania.deboa.com/cultural)
Casal de humoristas mostrou sua intimidade na edição de janeiro da 'Alfa', que fez pesquisa sobre relacionamentos.
"Casar foi uma questão de estratégia", afirmaram os recém-casados Marcelo Adnet e Dani Calabresa à reportagem da revista "Alfa", sobre a proteção mútua das "armadilhas da solteirice" que alcançaram após decidirem trocar as alianças.
Juntos há dois anos, o casal de humoristas da MTV ilustra a capa da edição de janeiro, na matéria que traz pesquisa a respeito do que os homens pensam sobre o casamento e traição.
(Fonte: Ego.globo.com / Foto: AdneTrip - www.marceloadnet.com.br )
Juntos há dois anos, os humoristas Dani Calabresa e Marcelo Adnet deixam de gracinhas para falar sério: casar é o melhor jeito de fugir dos contratempos e tentações da solteirice – e curtir a vida
A esposa pergunta ao marido: “Amor, você prefere uma mulher bonita ou uma inteligente?” Distraído, o pobre-diabo responde convicto: “Nenhuma das duas. Você sabe que eu só gosto de você, meu amor”. Sim, começamos a reportagem com uma piada. Nós também nos rendemos à ditadura do gracejo – parece que, para fazer sucesso no Brasil, hoje, só sendo comediante. Falando nisso, você conhece alguma coisa mais engraçada do que a rotina de um casamento? Foi por isso que escolhemos Dani Calabresa e Marcelo Adnet para ilustrar nossa reportagem especial sobre relacionamento. Os dois, aos 29 anos, resolveram dar um basta no mundo da libertinagem e dividir o mesmo endereço e fluidos genitais (o quê? Achou pesado? É tudo piada!).
Diferente dos personagens da nossa piada, Adnet e Dani são, aparentemente, um casal feliz. Tudo bem que demoraram 5 horas para chegar ao estúdio onde aconteceriam as fotos – durante a espera, a reportagem da ALFA ouviu dos assessores deles versões diversas, como a de que o casal havia se separado em plena chuva ou que os táxis conspiravam contra eles. Quando chegaram, frescos de banho, pediram desculpas e foram simpáticos e solícitos durante as quase 4 horas em que permaneceram no estúdio.
Em 2010, o carioca Adnet se tornou o cara da MTV. Além disso, foi disputado por grandes emissoras, protagonizou diversas campanhas publicitárias, estourou no Twitter e roubou a cena no filme Muita Calma Nessa Hora, que fez uma boa bilheteria enquanto esteve em cartaz. A paulista Dani estrelou dois programas na MTV – um deles ao lado de Marcelo – e viajou o Brasil fazendo stand-up. “Trabalhamos dez anos em três”, diz Adnet, parodiando o slogan desenvolvimentista de JK.
Como é a vida conjugal do mais promissor casal da comédia no Brasil? “Ele perde tudo. Perdeu duas nécessaires, três relógios, um celular...” , conta Dani. Casados em maio, após um namoro de dois anos, eles moram em um apartamento no bairro de Higienópolis, em São Paulo. “Quando chegar em casa agora, vou jogar a calça no sofá”, diz Adnet , olhando para Dani. “E ela não vai dormir enquanto a calça não sair de lá”. Dani, que está passando por uma manicure pré-ensaio, contrai os braços de pavor: “Vou sonhar que a calça vem me pegar”. Apesar do cansaço e dos objetos perdidos, a vida é boa para os dois. O ano pode ter sido duro – mas não chega nem perto do que acontecia antes no namoro. Adnet tinha um lifestyle nômade, entre Rio, onde morava com a mãe e a irmã, e a casa de Dani em Santo André, no ABC paulista. “Ele pegava um vôo às 3 horas e chegava em Santo André às 7, só para a gente se acoplar um pouco antes de trabalhar”.
O ensaio fotográfico e a entrevista a seguir se estenderam madrugada adentro. Cansados, famintos e ansiosos para viajar de férias? Se sentiam isso, não percebemos . É uma dupla de comédia perfeita – e, como em toda dupla de comédia, um serve de escada para o outro. E quem se presta a tal papel entre os dois? Errou quem disse Dani Calabresa. O escada aqui é o Adnet. “Ele não é o piadista. Ele dá as piadas, mas não quer ser engraçado o tempo todo”, diz Dani.
Como é misturar casa e trabalho?
DANI: O que dá certo é trabalhar junto na mesma área. A gente só discute quando está longe, sofre porque quer ficar junto. Se passamos nove dias separados, um viajando para um lado e outro para outro, a gente fica desesperado no telefone. Um casal que não acerta as agendas tem motivos para o relacionamento acabar.
Quando se conheceram, usaram as mídias sociais para namorar?
ADNET: O Facebook não existia, rolou um momento SMS.
DANI:Eram mensagens românticas...
ADNET: Você ainda tem aquele celular antigo em que guarda mensagens?
DANI:Olha, eu estou tão pobre que é o mesmo celular desde 2007. Você coloca aí na entrevista que é para eu não ser assaltada. Eu tenho o mesmo celular, é muita miséria.
O que te atraiu no Adnet? Alguma piada em especial?
DANI:Pelo contrário, ele não tenta ser aquele “Zé Graça”. É uma pessoa séria, como poucos comediantes que conheço. Cara que é muito Zé Graça não dá. Dali a pouco quer te dar uma tortada na cara.
ADNET:Eu sou muito autocrítico. Por exemplo, eu não sou fumante, mas nas poucas vezes em que acendi um cigarro na rua me preocupei em não jogar fumaça na cara de ninguém, com medo de ter um neném por perto...Sou mega preocupado com quem está à minha volta.
E você, Adnet, foi atraído pelas gracinhas da Dani?
ADNET:O que gostei no humor da Dani foi ver uma sinceridade e uma crítica à vaidade feminina. A vaidade feminina é escravizante, e a Dani tem uma coisa de dar opinião, acho que é até um pouco masculino...
DANI:Sou vaidosa, gosto de me maquiar, mas sou moleque. Sempre tive amigos homens, no grupo de stand-up sou a única mulher, não me importo se fazem piada comigo. A maioria das meninas não gosta de ser motivo de chacota, fica chateada, quer ser bonita. Aceito tranqüila.
Questão fatal para um casal que vive e trabalha junto: compartilham escritório ou computador?
ADNET:A gente tem um escritório e às vezes usa o mesmo computador. Não tenho vontade de bisbilhotar e-mail e celular. Tenho preguiça dessas coisas. Acho isso mala. A gente já tem tão pouco tempo...Se estou em casa, quero curtir.
DANI:Nossa geração é instigada a bisbilhotar. Hoje no Orkut, você vê aquele monte de depoimento, difícil alguém manter uma cara só. Você vê gente que se odeia pelas costas mandando mensagem bonitinha, “você é luz, você é tudo”.
ADNET:A rede toma tempo do casal. Às vezes estou em casa, na cama com ela, mas interagindo com pessoas que não ela no Twitter.
DANI:É, mas ele me “googlou” para me conquistar. Não falei para ele que eu era de Santo André, falei que era de São Paulo, você foi no Google e viu que eu era de Santo André.
ADNET: Normal, hoje se você conhece uma pessoa, digamos, Joana Fagundes, põe no Google automaticamente para saber se ela já assassinou alguém, acha a Joana Fagundes nas redes sociais...
DANI: Quem é Joana Fagundes?
ADNET:Sei lá, inventei agora.
DANI:Ah, tá, vou inventar um nome de qualquer homem também: Rodrigo Santoro. Vamos jogar no Google e ver se existe.
Você é ciumenta, Dani?
DANI:Um pouco. É difícil namorar uma pessoa famosa. Nosso público é jovem, as meninas querem casar com ele, choram, querem dar presente, tirar foto de onde a gente mora...Eu também recebo mensagens de uns homens que você não acreditaria...Cantadas no Twitter, no e-mail. E tem umas piranhas que vão no teatro para dar em cima de comediante, as marias-comédia! A gente está casado, se ama, isso não me afeta. Agora, se vier uma piranha aqui...talvez eu desse umas porradas nela!
Vocês são casados de papel passado?
DANI: Cartório, igreja. Com comunhão parcial de bens, o que a gente conquistar juntos vamos dividir.
Tamanho é documento?
ADNET:Olha, eu nunca experimentei para saber (risos)...Se fosse escolher, preferiria levar um palitinho do que uma c#%&*.Bom, tamanho não é documento quando se tem dimensões normais. Porque, se o cara tiver um pau muito grande, vai ter de levar um carregamento de KY com ele.
DANI: Se for pequeno, vai comprar um carro grande. Mulher não quer pau minúsculo. Mas o mais importante é o cara saber fazer.
Onde o sexo entra em sua lista de prioridades?
ADNET: Consigo viver sem religião e sem aprimoramento intelectual. Agora, sem sexo...
DANI:Nutella!!! Se não tiver Nutella na lista, nem vamos continuar! Mas...hmmm, vai ficar chato eu falar que sexo e amigos são mais importantes do que a família. Minha mãe vai comprar a revista e chorar. Então põe: sexo com os amigos,a família e Nutella!
Já broxou?
ADNET:Na minha vida? Já, já.
DANI:Mas comigo não!
ADNET:Puts, agora vai sair na capa da revista: “Adnet, um broxa”.
Broxar é constrangedor?
DANI: Nada, eu danço...
ADNET:Tem a ver com a expectativa. Você está na balada de madrugada, leva uma bêbada pra casa, tudo bem, ela vai dormir. Agora, se você insiste com a pessoa, chega em casa e nada, é um problema. Mas tem broxadas aceitáveis, tipo lembrar do trabalho e tal...
Como serão as uniões no futuro?
ADNET:Mais seletivas. Casamento hoje é decisão, não uma obrigação.
DANI:As mulheres hoje não têm tanto prazo para casar, podem ser mães aos 36, 40.
Já foi traído?
ADNET: Acho que não.
DANI:Hummmm.Ah, tem que acreditar, né?
ADNET:Como vou saber disso, pô?
(constrangimento generalizado)
Não foi complicado deixar a solteirice justo no início do sucesso?
ADNET: Olha, não existe essa coisa de conhecer uma pessoa legalzinha aos 16, uma bacana aos 20, uma incrível aos 25 e uma pra casar aos 30. Além do amor, que não se discute, nem sequer consigo me imaginar solteiro hoje. Vamos dizer que eu tenha um compromisso com a Dani amanhã às 11 horas. Aí a gente se despede, logo mais eu saio, caio na balada, conheço pessoas incríveis, vou numa festa muito louca e me pego vendo o sol nascer em Santos. Aí lembro...Putz, tem aquele compromisso com a Dani! E agora? O que quero dizer é o seguinte: um casamento te ajuda a ter uma vida mais focada no trabalho.
Vocês não têm medo de se arrepender do casamento?
ADNET:Não. Pensando friamente, é uma questão estratégica. Tem uma coisa da vida de solteiro que é a inquietude, vou ali na festinha curtir esse momento. Mas também tem outro lado, você é uma pessoa pública e se abre para cada vez mais gente. No primeiro dia tudo bem, no terceiro dia você conhece alguém que quer te roubar, no quarto conhece alguém que quer se aproveitar de você, no quinto dia você acorda sem um rim...
DANI:O casamento é uma proteção.
ADNET:É uma opção que a gente fez por amor, mas também te blinda.E, agora que a gente tem sucesso, a gente se protege. O solteiro tem uma coisa de aventura que atrapalha muito. A gente vê nossos amigos mal no trabalho, bêbados, vomitando mesmo...Um horror.
DANI:Quando estava solteira já não gostava disso. Não era desesperada. Não tinha namorado firmão. Nem gostava de namorar.Ia pras baladas com meus amigos bichas, pra dar risada e dançar e pensava: “Deus, nunca vou achar um cara legal!” Quando conheci o Marcelo, no fim de 2007, a gente se gostou, mas ficamos afastados um tempo, por causa do trabalho. Aí ele me ligou, a gente chorou, porque precisava muito ficar junto, e eu disse “a gente precisa namorar!”. É muito bom, no meio desse pega pra capar do sucesso, da putaria, todo mundo quer dar pra alguém famoso, todo mundo quer me comer só porque tô na TV, não precisar arriscar, ter essa proteção. Mas isso é sorte, né, porque não dá pra planejar.
ADNET:E também é uma escolha. E é ao mesmo tempo algo que você aceita. Não tem essa de “agora não quero, porque quero viver esse momento de fama”. A gente quis!
(Fonte: Revista ALFA - edição Janeiro de 2011 / Veja o vídeo IMPERDÍVEL do making of no site da revista https://abr.io/IDb / Colaboração especial com fotos: @FCDM_RJ)
ALFA realizou um levantamento inédito sobre sexo e relacionamento em parceria com a área de pesquisa e inteligência de mercado da Editora Abril. Foram ouvidos cerca de 5 000 homens no segundo semestre do ano passado, o que torna esse trabalho o mais abrangente do gênero já feito no país. Suas principais conclusões mostram que casar e trair são os esportes preferidos dos brasileiros (e das brasileiras, claro). As duas matérias que comentam os resultados mostram por que vivemos esse parodoxo e que não há necessariamente uma contradição em praticar essas modalidades ao mesmo tempo. Pular a cerca, aliás, nunca foi tão fácil com a ajuda de tecnologias como a internet e o celular. O fenômeno inspirou até a criação do nosso ABC da Infidelidade.. Outra novidade é como assumimos hoje, numa boa, nossos desejos e nossas encanações em relação ao sexo. Convidado a ilustrar esta reportagem, o casal de comediantes Marcelo Adnet e Dani Calabresa mostra que, na alegria ou na tristeza, o importante é manter, acima de tudo, o bom humor.
Obs:A entrevista completa logo mais estará disponível aqui no site.
(fonte: https://revistaalfa.abril.com.br/)
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